Cena Controversial na Cerimônia de Abertura Dividiu Opiniões do Público e Nas Redes Sociais

Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, realizada nesta sexta-feira, uma cena em particular chamou a atenção do público e provocou um debate acalorado na internet. Durante o evento, várias drag queens foram convidadas a reproduzir a icônica obra “A Última Ceia” de Leonardo da Vinci, ao lado de uma passarela.

Veja o vídeo: https://www.instagram.com/p/C97_yfLRbkW

Reações Mistas do Público Brasileiro

A performance recebeu reações variadas entre os brasileiros. Alguns internautas elogiaram a ousadia e a modernidade da iniciativa dos organizadores, enquanto outros criticaram a apropriação de uma imagem religiosa em um contexto contemporâneo e colorido. A representação, que tinha como objetivo celebrar a diversidade e inclusão, acabou dividindo opiniões quanto ao respeito a símbolos religiosos.

Polêmica ou Inovação?

A representação de “A Última Ceia” com drag queens suscitou uma ampla gama de sentimentos nas redes sociais. Muitos consideraram a cena uma tentativa audaciosa de promover a inclusão e a diversidade. Os organizadores dos Jogos Olímpicos afirmaram que a montagem visava celebrar a modernidade, a diversidade e a aceitação, ressaltando que o esporte deve ser um espaço para todos, independentemente da identidade de gênero ou orientação sexual.

Reações nas Redes Sociais

Figuras influentes nas redes sociais manifestaram suas opiniões sobre a performance, gerando uma enxurrada de comentários. O humorista Danilo Gentili disse: “Isso aqui parece uma cena do desenho ‘Futurama’ satirizando como a sociedade futura é patética e como as pessoas se tornaram completamente idiotas. O futuro já chegou!” Já o comentarista Adrilles Jorge questionou: “Abertura das olimpíadas com caricatura LGBT da Santa Ceia. É para ser inclusivo ou fazer deboche? Se fizerem uma caricatura de Maomé ou de ícones do candomblé, vão dizer que é desrespeito ao culto religioso. Por que apenas o cristianismo é razão de caricatura?”

Conclusão

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com sua ousada interpretação de “A Última Ceia”, destacou a tensão entre inovação e respeito às tradições. Enquanto alguns celebram a inclusão e a diversidade, outros veem a performance como um desrespeito aos símbolos religiosos. O debate continua, refletindo a complexidade de equilibrar modernidade e tradição em eventos globais.