Cientistas podem ter identificado a causa do autismo

Por Vincent - Rio Janeiro

Publicado há 1 mês ago

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Pesquisadores podem ter encontrado a origem do autismo ao descobrir uma relação entre o risco da condição e os níveis de ácidos graxos no sangue do cordão umbilical.

Um estudo conduzido pela Universidade de Fukui analisou a conexão entre ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) em amostras de sangue do cordão umbilical e as pontuações de autismo em 200 crianças. Durante a pesquisa, os cientistas identificaram um composto específico no sangue do cordão umbilical, denominado diHETrE, que pode ter “importantes implicações” para a gravidade do transtorno do espectro autista (TEA).

Os pesquisadores descobriram que níveis elevados de diHETrE estavam associados a dificuldades nas interações sociais, enquanto níveis reduzidos estavam ligados a comportamentos repetitivos e restritivos nas crianças. Essa correlação foi especialmente mais evidente em meninas do que em meninos.

Detalhes do estudo
As amostras de sangue do cordão umbilical foram coletadas e preservadas logo após o nascimento das crianças. Os pesquisadores avaliaram os sintomas de TEA nessas crianças aos 6 anos de idade, com a ajuda de suas mães.

Com base nos resultados, os cientistas sugerem que a medição dos níveis de diHETrE ao nascer poderia ser uma ferramenta valiosa para prever o risco de desenvolvimento de TEA. Eles também propõem que a inibição do metabolismo do diHETrE durante a gravidez poderia ajudar a prevenir características de TEA nas crianças. No entanto, eles destacam que mais pesquisas são necessárias nessa área.

Os resultados do estudo foram publicados no periódico científico Psychiatry and Clinical Neurosciences.

O que é autismo?
O autismo, também conhecido como transtorno do espectro autista (TEA), é um grupo diversificado de condições relacionadas ao desenvolvimento do cérebro.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1 em cada 100 crianças é diagnosticada com autismo.

As habilidades e necessidades das pessoas autistas variam amplamente e podem mudar com o tempo. Algumas pessoas com autismo podem viver de forma independente, enquanto outras enfrentam deficiências significativas e necessitam de cuidados e suporte ao longo da vida.

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Por Vincent - Rio Janeiro

Publicado há 1 mês ago

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