A partir de 1º de novembro, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), contará com novas regras de segurança para prevenir fraudes nas transações. Uma das principais mudanças é a obrigatoriedade de cadastrar previamente dispositivos móveis e computadores para realizar transferências acima de R$ 200. Para equipamentos não cadastrados, o limite diário será de R$ 1 mil.
A medida tem como objetivo garantir maior proteção aos usuários. O BC informou que o cadastro será necessário apenas para dispositivos que nunca foram utilizados para fazer transações via Pix. Além disso, as instituições financeiras deverão implementar tecnologias mais avançadas de gerenciamento de fraudes, identificando operações atípicas ou fora do perfil habitual dos clientes.
As instituições também terão a obrigação de informar seus clientes sobre os cuidados para evitar fraudes e verificar, a cada seis meses, se há registros de fraudes vinculados a seus usuários no sistema do Banco Central. Em casos de transações suspeitas, será possível bloquear temporariamente as operações ou até encerrar o relacionamento com o cliente se houver confirmação de fraude.
Outra novidade é o Pix Automático, que será lançado em 16 de junho de 2025. Ele permitirá que cobranças recorrentes, como contas de serviços públicos, mensalidades e assinaturas, sejam debitadas automaticamente, sem necessidade de autenticação para cada transação. A iniciativa busca reduzir custos para empresas e diminuir a inadimplência.