Ex-policial civil e comparsa são presos na Região dos Lagos por extorsão armada e falsificação de documentos

Por Vitor Lobo - Rio Janeiro

Publicado há 1 mês ago

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Agentes da Corregedoria Geral da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (CGPOL) prenderam em flagrante, nesta terça-feira (25), dois homens acusados de extorsão armada e falsificação de documento público. Entre os detidos está o ex-policial civil Leonardo Fernandes e seu comparsa, Carlos Nogueira de Souza.

Segundo o inquérito, os suspeitos faziam parte de um grupo criminoso especializado em extorquir comerciantes e motoristas de aplicativo, utilizando ameaças, armas de fogo e falsas alegações de dívidas para intimidar as vítimas. A investigação revelou que, em fevereiro de 2022, a dupla invadiu uma residência alegando procurar um suposto devedor. Diante da negativa do morador, eles forçaram a entrada, se passaram por policiais e iniciaram uma série de ameaças.

Durante a ação, exigiram R$ 3.900,00 da vítima e, após a recusa, passaram a cobrar pagamentos mensais de R$ 1.000,00. O morador foi agredido com tapas e coronhadas, enquanto os criminosos reviravam o imóvel e subtraíam objetos pessoais, incluindo a chave de um caminhão, R$ 2.200,00 em dinheiro, cartões bancários, uma televisão e celulares.

Após o crime, os acusados continuaram ameaçando a vítima por telefone, cobrando os valores exigidos. O aparelho utilizado foi identificado pela investigação, e a vítima reconheceu os autores e o veículo usado no crime, que pertence a um dos presos. Leonardo Fernandes já havia sido preso por tentativa de homicídio em 2016, em Magé.

Na operação, a CGPOL apreendeu o telefone utilizado nas extorsões, diversos chips cadastrados em nome de terceiros e a chave do caminhão roubada. A polícia investiga ainda uma possível ligação dos criminosos com milícias atuantes em São Pedro da Aldeia e Magé, onde estariam tentando implantar um esquema de extorsão contra moradores, empresários e até familiares de presidiários.

Com histórico de crimes como extorsão, roubo e homicídio, os dois são considerados de alta periculosidade. Após os procedimentos legais, Leonardo Fernandes e Carlos Nogueira de Souza foram encaminhados à SEAP, onde permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar e prender os demais membros da organização criminosa.

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