Um adolescente foi brutalmente agredido por outro estudante dentro de uma sala de aula na Escola Municipal Professora Amena Mayall, localizada no bairro Guarani, em Cabo Frio, na tarde desta quinta-feira (5). A agressão, que ocorreu na frente do professor, gerou revolta entre alunos, familiares e a comunidade escolar.
O estudante agredido, morador do bairro Manoel Corrêa, sofreu diversos golpes antes de ser socorrido por colegas e funcionários da escola. Indignados, os pais da vítima, acompanhados da avó, foram até a instituição em busca de esclarecimentos e um posicionamento da direção. No entanto, segundo relatos, a diretora se recusou a recebê-los, agravando ainda mais a tensão do caso.
A Polícia Militar foi acionada para registrar a ocorrência e investigar o incidente. Apesar da gravidade da situação, a escola apenas afastou o aluno agressor e solicitou sua transferência para outra unidade escolar, medida que muitos consideraram insuficiente para lidar com a violência ocorrida.
Críticas à Gestão Escolar
A postura da direção da escola recebeu duras críticas por parte dos familiares do aluno agredido. Eles classificaram a recusa da diretora em atendê-los como “descaso inaceitável” e cobraram mais transparência e ações concretas para garantir a segurança dos alunos.
“Não é só uma questão de violência física, é um problema de falta de proteção e acolhimento. Se um pai não é recebido pela direção após o filho ser espancado, o que isso diz sobre a prioridade dessa escola?”, questionou a avó da vítima.
Segurança e Prevenção
O caso expõe fragilidades no sistema de segurança nas escolas públicas e levanta um alerta sobre a necessidade de medidas preventivas mais robustas, como reforço na supervisão durante as aulas e mediação de conflitos entre os alunos.
Até o momento, a Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio não se manifestou sobre o incidente ou as alegações contra a diretora. Enquanto isso, a comunidade local segue cobrando providências imediatas para evitar novos episódios de violência.
Este episódio reabre o debate sobre a responsabilidade das escolas em proteger os estudantes e acolher as famílias nos momentos mais críticos.