O apresentador José Luiz Datena (PSDB) emitiu uma nota, na manhã desta segunda-feira (16), na qual reconheceu ter cometido um erro ao agredir Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada durante um debate na TV Cultura. Datena, no entanto, afirmou não se arrepender do ato e que tomaria a mesma atitude caso ocorressem as “mesmas circunstancias”
O apresentador também afirmou sua intenção de continuar na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Leia a nota completa de Datena na íntegra:
“Não defendo o uso da violência para resolver um confito. Essa é a regra e sempre a
respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem
Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e
corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste
domingo durante debate promovido pela TV Cultura.
Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de
caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no
voto.
Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu z.
Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha
real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um
adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e
ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.
As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E
absolutamente falsas do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu
adversário.
Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não
tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o
gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos
outros por meu adversário.
Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a
candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa
democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação
da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.
Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais
ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a
governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime
organizado
Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de
São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E
também para defender a nossa democracia ameaçada por guras como Pablo Marçal
que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.”