Polícia Civil mira contraventor Vinicius Drumond em operação contra furto de petróleo no Rio de Janeiro

Por Vitor Lobo - Rio Janeiro

Publicado há 1 mês ago

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação Ouro Negro para combater o furto de combustíveis de dutos específicos da Petrobras. Entre os alvos está o contraventor Vinicius Drumond, herdeiro do bicheiro Luizinho Drumond, apontado como chefe estratégico e financeiro do esquema de fracasso.

De acordo com as investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), uma quadrilha operava no Rio de Janeiro e em outros estados, extraindo petróleo ilegalmente para revendê-lo como matéria-prima para produção de asfalto, borracha e plástico. A organização criminosa utilizou recursos oriundos do jogo do bicho para financiar as operações ilegais, adquirindo equipamentos de última geração, alugando veículos para transporte de combustíveis e pagando funcionários envolvidos no esquema.

A quadrilha tinha uma estrutura bem definida, com perfuradores responsáveis ​​pela proteção clandestina do petróleo, transportadores encarregados do deslocamento do material roubado, informantes que alertavam sobre a chegada da polícia e laranjas utilizadas para ocultar os verdadeiros beneficiários do esquema. Além de Vinicius Drumond, as investigações apontam o envolvimento de Franz Dias Costa e Mauro Pereira Gabry, nomes conhecidos em esquemas de furto de combustíveis e contravenção no estado. Segundo a polícia, Gabry atuava estrategicamente na região do Sul Fluminense, coordenando operações sob o comando de Drumond.

Os investigadores ressaltam que a prática do furto de combustíveis representa não apenas um crime patrimonial contra a Transpetro, mas também um risco ambiental significativo, podendo provocar desabastecimento de água, explosões e incêndios em áreas de refinamento clandestino. Ainda segundo a DDSD, a locadora de veículos utilizada pela quadrilha é a mesma envolvida no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro de 2024. O crime estaria ligado a conflitos internos da contravenção, e o carro utilizado na execução foi realizado por uma empresa de fachada demonstrada vinculada à organização agora alvo da polícia.

Os Agentes da Polícia Civil saíram para cumprir cinco mandatos de busca e apreensão, mas não há mandatos de prisão expedidos até o momento.

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Por Vitor Lobo - Rio Janeiro

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