A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (6), a Operação Mundemus para desarticular uma organização criminosa composta por policiais federais e um policial militar suspeitos de extorquir um empresário. A investigação contou com o apoio do Ministério Público Federal.
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Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares que afastam os investigados de suas funções, revogam acessos a sistemas internos e determinam a entrega de armas, carteiras e distintivos. Eles também estão proibidos de deixar o país e o município de residência sem autorização judicial, de manter contato entre si e de acessar instalações da Polícia Federal.
A operação teve início após provas encontradas incidentalmente durante a Operação Cash Courier, que investigou o tráfico internacional de armas. Segundo a PF, o novo grupo exigia pagamentos mensais para evitar a abertura de um inquérito contra um empresário e chegou a fornecer a ele carteira funcional e distintivo falsificados da polícia.
Durante as buscas, na casa do empresário em Jacarepaguá, os agentes apreenderam uma arma, munições, documentos falsificados da PF, um distintivo e um carro blindado com sirene e giroflex, o que resultou na prisão em flagrante do investigado.
Os mandados foram cumpridos em Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Tijuca, Penha e Niterói. Os envolvidos foram indiciados por organização criminosa, extorsão majorada, falsidade ideológica, falsificação de selo público e violação de sigilo funcional.

