Câmeras de segurança registraram o cantor Hungria em uma distribuidora de bebidas em Vicente Pires, no Distrito Federal, na noite de quarta-feira (1º). Horas depois, já na quinta-feira (2), o rapper foi hospitalizado com sintomas compatíveis com intoxicação por metanol. A suspeita ainda não foi confirmada por exames laboratoriais.
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As imagens mostram o artista chegando ao local por volta das 22h50, descendo do carro, cumprimentando fãs e tirando fotos antes de entrar no estabelecimento. Em outro momento, Hungria aparece no balcão pagando por algumas bebidas, entre elas latas de energético e uma garrafa de vodca.
Na tarde do mesmo dia, a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil interditaram a distribuidora onde ele esteve. Bebidas semelhantes às compradas pelo cantor foram recolhidas para análise pericial. A ação também ocorreu em um supermercado de Águas Claras, onde Hungria teria adquirido outras garrafas.
Em nota, a distribuidora Amsterdan negou irregularidades e afirmou que comercializa apenas produtos com certificado de origem e nota fiscal. A empresa disse ainda que a interdição foi uma medida cautelar até a apresentação dos documentos exigidos.
De acordo com o boletim médico, Hungria chegou ao hospital com dor de cabeça, náusea, vômito, visão turva e acidose metabólica – quadro em que o organismo acumula excesso de ácido. Os sintomas são semelhantes aos de intoxicação por metanol.
Segundo a assessoria, o cantor ingeriu vodca durante a madrugada em uma residência na mesma região, mas foi o único a consumir a bebida suspeita. Na tarde desta quinta, ele foi transferido para a UTI e submetido a hemodiálise como medida preventiva.
Até então, o Distrito Federal não tinha registros em investigação de intoxicação por metanol. Caso confirmado, este será o primeiro do DF. Em São Paulo, onde Hungria se apresentou no último fim de semana, já são dez casos confirmados e outros 29 em análise.