As autoridades do Paraguai identificaram um esquema de privilégios na Penitenciária de Emboscada, onde líderes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) cumpriam pena em “celas de luxo”. A descoberta ocorreu após inspeção realizada no dia 22 de agosto, liderada pela juíza Sandra Kirchhofer, e revelou quartos equipados com camas box, frigobares, banheiras de hidromassagem, televisores e ar-condicionado.
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Segundo informações de veículos locais, o custo para manter as celas VIP chegava a quase R$ 2,5 mil, pagos como propina aos funcionários do presídio. O espaço era destinado apenas a chefes da facção que buscavam evitar as celas superlotadas do restante da unidade.
As acomodações ficavam em dois andares no topo de um pavilhão e eram administradas por um detento de confiança da direção da penitenciária, conforme apurado pelo portal Metrópoles.
Ao menos 42 detentos foram transferidos para outro presídio após a descoberta. Além disso, o Ministério da Justiça do Paraguai decretou intervenção na unidade, e o diretor e o chefe de segurança da penitenciária foram afastados para investigação.
A Justiça paraguaia segue apurando o esquema de privilégios, que evidencia como facções criminosas conseguem manter regalias dentro do sistema prisional mesmo em outros países.